O morador em situação de rua Givaldo Alves, de 48 anos, falou pela primeira vez após ser agredido por um personal trainer, que o flagrou tendo relações sexuais com a esposa dele no Distrito Federal. O caso teve repercussão nacional. Em entrevista ao portal Metrópoles, Givaldo afirmou que não sabia que a mulher era casada e que não se arrepende de ter tido relações sexuais com ela.
“Não posso me arrepender, porque o prazer que ela me deu é uma coisa que todo homem queria ter. Pela dor, sofro demais, mas não posso apagar”, afirmou em entrevista ao Metrópoles. Ele também revelou detalhes do dia do ocorrido e como foi abordado pela mulher.
“Eu ouvi uma doce voz: ‘Moço, moço, moço’. Quando olhei, era uma moça lindíssima. Como não tinha ninguém [por perto], eu perguntei: sou eu? Ela assentiu. A moça veio até mim e disse: ‘Eu quero namorar com você'”, prosseguiu.
Em seguida, ele afirma ter contado à mulher ser um morador de rua e não ter dinheiro para pagar sequer um motel. “‘Eu não quero dinheiro’, ela disse. ‘Quero namorar você’. Então eu ouvi daquela boca doce: ‘Não pode ser no meu carro?”.
Segundo Givaldo, eles entraram no carro e começaram a conversar. Em seguida, procuraram por um local distante, com pouco movimento, onde tiveram relações sexuais.
“Eu disse vamos deitar os bancos. Deitados os bancos, eu disse: ‘Se você realmente me quer, tire a roupa’. Ela tirou a roupa. A coisa mais maravilhosa e linda num corpo de mulher, realmente perfeita”, contou.
Foi quando o esposo da mulher apareceu e agrediu o morador de rua. “Não pedi para acontecer isso, não me sinto culpado. Espero que as pessoas tentem se colocar no meu lugar”, completou.
O caso
Na último dia 9, o personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, flagrou a mulher, identificada como Sandra, de 33, tendo relações sexuais com Givaldo. Depois do flagra, Eduardo agrediu o morador de rua, levado para o hospital com ferimentos no rosto e no corpo.
Em depoimento à Polícia Militar, Eduardo relatou acreditar que a mulher tinha sido vítima de um estupro, mas Sandra afirmou que a relação foi consensual. Apesar disso, a mulher citou alucinações durante o ato, quando enxergava o homem como o marido, Eduardo, e como Deus.
Eduardo citou que a esposa foi internada em uma clínica psiquiátrica para se tratar.