O PIB Industrial do Tocantins de 2020 deve fechar em R$ 4,37 bilhões. A estimativa projetada é do crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior. A evolução da soma de todos os bens e serviços produzidos no Tocantins foi puxada pela agropecuária, que no ano de 2019 registrou um saldo positivo de 31,4% e em 2020 estima-se um aumento de 52,7%. Resultados que foram fundamentais para a recuperação da indústria tocantinense, depois de ter registrado queda de – 4,7% entre os anos de 2018 e 2019.
Os números são do Relatório de Estimativa do PIB Industrial do Tocantins (2002 – 2020) realizado pela Federação das Indústria do Estado do Tocantins (FIETO), em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e o Instituto de Pesquisa e Extensão de Desenvolvimento Regional do Centro Norte Brasileiro (IPEX-Regional), sob coordenação do professor Waldecy Rodrigues.
O estudo traça um panorama da evolução econômica do Estado ao longo de uma década, analisando criteriosamente os diversos setores da economia, apontando as perspectivas mais promissores de crescimento e as propostas que devem orientar a elaboração de políticas públicas que estejam alinhadas com o progresso do Estado.
“O desempenho comprova a representatividade do setor agropecuário para a economia tocantinense e um caminho claro para o futuro do Estado que é a expansão agroindustrial”, afirmou o presidente da FIETO, Roberto Pires.
Agroindústria
O levantamento destaca que o setor agropecuário no Tocantins passa por um processo de modernização e que em 2020 deverá responder por 20,6% do PIB total e por 8,6% dos empregos gerados. Que o estado já é um forte exportador de soja e carne bovina e que também pode, em um curto espaço de tempo, se destacar em setores correlatos e de apoio as cadeias produtivas de origem vegetal e animal. Mas para que isso ocorra é preciso que existam estratégias adequadas por meio de políticas públicas para promover o desenvolvimento do setor agroindustrial.
Por fim, recomenda a todos os atores que visam o desenvolvimento industrial do Tocantins que atuem na coleta das melhores experiências nacionais e internacionais em processos de governança pública e privada, para transformar o estado num dos maiores produtores de matérias-primas renováveis, alimentos e produtos de alto valor agregado não só do Brasil, mas do mundo.