A pandemia de Covid-19 ainda não terminou no Brasil. A variante Ômicron, por ser altamente transmissível, se alastrou por todo o país e tem levado a uma quantidade grande de pessoas, inclusive crianças a evoluírem mal quando infectadas. Por isso, fica o alerta aos pais que optam por não vacinar seus filhos contra a Covid-19.
As vacinas anti-Covid-19 aprovadas pela ANVISA, a Pfizer para as idades de 5 a 11 anos e a Coronavac para as idades de 6 a 11 anos, são seguras e comprovadamente evitam hospitalizações e óbitos.
O risco de apresentar a forma grave da doença é muito mais elevado entre os que não foram vacinados ou entre aqueles que fizeram apenas uma dose da vacina. Por esta razão é necessário que toda a população esteja com a vacinação completa o mais rapidamente possível.
O que vem sendo propagado por médicos negacionistas e antivacinas, de que o risco de efeitos adversos das vacinas é alto para crianças e adolescentes, não é verdadeiro. São raros os casos de efeitos adversos e na sua maioria são eventos leves que não levam a hospitalizações, a problemas de longo prazo ou a óbito. Alertamos, porém, que o risco de complicações da Covid-19 entre crianças e adolescentes não deve ser menosprezado. A experiência de vários países que iniciaram há mais tempo a vacinação nesta faixa etária, mostra que as hospitalizações, em consequência da doença, foram mais comuns entre as crianças não vacinadas.
Cabe ao Ministério da Saúde garantir a distribuição a todos os estados de vacinas na quantidade suficiente para toda a população, incluindo a faixa etária de 5 a 11 anos. Deve ainda promover intensa campanha de comunicação, como sempre ocorreu no Programa Nacional de Imunizações do SUS, estimulando os pais a aderirem à vacinação de seus filhos.
Enquanto houver pessoas não vacinadas, é grande o risco do vírus SARS-CoV-2 se propagar e de surgirem novas variantes. O acesso à vacina é um direito de todas e todos e corresponde a um recurso indispensável ao adequado enfrentamento da pandemia de Covid-19.