Roger Federer anunciou, nesta quinta-feira, sua aposentadoria das quadras de tênis aos 41 anos. O suíço termina como um dos maiores da história do esporte, colecionando títulos e faturando milhões em prêmios e publicidade.
O número de títulos conquistados é impressionante: 103. Entre eles, 20 Grand Slams, que chegou a ser o recorde histórico, mas acabou sendo ultrapassado por Rafael Nadal e Novak Djokovic.
Federer também manteve o recorde de atleta a ficar mais semanas no topo do ranking mundial por muito tempo, mas acabou sendo ultrapassado por Djokovic. Foram 318 semanas de Roger no topo.
O recorde que se mantém intacto é o de tenista mais velho a ocupar o primeiro lugar do ranking, conquistado aos 36 anos em 2018.
O suíço também disputou cinco Olimpíadas, mas conquistou apenas duas medalhas: a prata individual em Londres 2012 e o ouro de duplas em Pequim 2008.
Somente em premiação, Federer recebeu cerca de 130 milhões de dólares. Em 2022, já tendo ultrapassado os 40 anos de idade, o suíço ainda foi o sétimo atleta mais bem pago do mundo, atrás apenas de três jogadores de futebol (Messi, Neymar e Cristiano Ronaldo) e três jogadores de basquete (LeBron James, Steph Curry e Kevin Durant), de acordo com a revista “Forbes”.
Os prêmios não foram a única fonte de renda de Federer ao longo da carreira. O tenista é embaixador de diversas marcas globais como Rolex, Lindt, Gilette e Mercedes-Benz.
Com os milhões faturados, Roger fundou a Fundação Roger Federer, que ajudou crianças de países africanos e da Suíça a terem acesso à educação de qualidade.
E, por falar em crianças, a infância do próprio Federer já foi dominada pelo esporte. O tênis entrou na vida do suíço aos 8 anos de idade, mas também fizeram parte da primeira fase da vida do atleta o basquete e o badminton.
Casado com a também ex-tenista Mirka Federer, Roger encerra a carreira com uma coleção gigantesca de conquistas, respeitado por fãs do mundo inteiro e pelos adversários.