O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que R$ 3 milhões foram apreendidos por supostos crimes eleitorais desde o início da campanha.
Por meio da Operação Eleições 2022, iniciada na segunda-feira (26), a Polícia Federal apreendeu R$ 2 milhões. Já a Polícia Rodoviária Federal apreendeu R$ 1 milhão desde o dia 16 de agosto.
O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB), prestou depoimento nesta sexta-feira (30) após ser abordado pela Polícia Federal portando uma mala de dinheiro com cerca de R$ 145 mil e material de campanha. A suspeita da PF é que os valores seriam utilizados para compra de voto.
Além disso, 34 pessoas já foram presas por crimes eleitorais, entretanto, não houve detalhamento dos dados. A declaração foi dada durante a coletiva de imprensa neste sábado (1°) para falar do balanço da operação.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública reativou o (CICCN) Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília. A pasta é responsável por coordenar e centralizar as informações dos crimes eleitorais.
É do CICCN que será monitorado o trabalho dos agentes de segurança pública de todo o país para garantir a segurança do cidadão, eleitores e servidores da Justiça em locais de votação e de apuração de votos, ruas e estações de transporte.
O efetivo vai atuar em possíveis atos de violência e crimes eleitorais com boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, e propaganda irregular. Nos estados, as ações são coordenadas dos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual.
“Todas essas apreensões foram para a PF para instauração de inquérito. Eu quero dizer que no domingo teremos eleições seguras, o povo pode ir às urnas para votar. Está pronto o planejamento, segurança da eleição, segurança do transporte das urnas, tudo programado”, disse.
Fonte: FOlha de São Paulo