A empresa credenciada, que prestava serviços odontológicos aos usuários do Plansaúde, deixou de atender desde o segundo semestre de 2020 e, mesmo após diversas cobranças, a Secretaria Estadual de Administração (Secad) não garantiu a regularização do serviço. E os usuários seguem até o momento pagando normalmente o plano de saúde, apesar do atendimento odontológico não estar sendo ofertado. Por isso, o SISEPE-TO requer a restituição dos valores indevidamente e a redução do percentual da contribuição mensal paga ao plano de saúde.
“Cobrar do usuário o valor integral da mensalidade paga ao Plansaúde é uma irregularidade grave, pois o atendimento odontológico deixou de ser ofertado há meses e, apesar da Secad ter sido oficiada sobre isso, nenhuma medida foi adotada para garantir o retorno do serviço. Por isso, é essencial que os usuários sejam ressarcidos e o valor do Plansaúde ser recalculado”, pondera o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro. O Ofício n° 15 de 2020 foi protocolado nessa quinta-feira, 11.
“Infelizmente o problema do Plansaúde não se restringe ao não atendimento odontológico, a prestação do serviço no geral tem sido precária e seguimos buscando soluções e em defesa do plano de saúde, tão fundamental para os servidores públicos e seus familiares, estamos falando de cerca de 90 mil vidas que dependem desse benefício”, frisa Cleiton Pinheiro.
