Em 2020, o volume de passageiros do setor aéreo caiu de 93,8 milhões para 44 milhões. Ou seja: uma queda de 53%.
O dado aparece no Estudo Redes e Fluxos do Território: Ligações Aéreas (2019-2020). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, responsável pela elaboração, divulgou seus resultados nessa sexta-feira, 10. A publicação revelou ainda que o número de passageiros do ano passado é 36% menor que 10 anos antes (69 milhões, em 2010).
A movimentação de cargas transportadas pelas empresas aéreas também diminuiu. Entre 2019 e 2020, a queda chegou a 30%. A diminuição foi de 400 mil quilogramas para 200 mil quilogramas. Quando comparada há 10 anos, a redução ainda se manteve em 30%.
Em proporção, Uberlândia (MG) teve a maior perda de passageiros durante a pandemia (64%). Já em cargas, Palmas foi a cidade com o pior resultado (-53%). Alguns aeroportos, entretanto, tiveram aumento nos transportes de mercadorias. Esses foram os casos da paulista Campinas (+37%) e da capital amazonense que teve alta de 1,7%.
Manaus segue como líder no transporte aéreo de cargas no Brasil, com 92 milhões de quilogramas em 2020. São Paulo, mesmo com a redução, se manteve como o principal ponto para passageiros da setor aéreo, com 22 milhões dos 44 milhões de viajantes. Ou seja: sua participação chegou a metade do volume total do país.